Salão de Humor busca experiência do FIQ-BH para criar festival de quadrinhos em Piracicaba

Diretor do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Junior Kadeshi, e o presidente da 51ª edição, Kevin Freitas, estiveram no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.

Junior Kadeshi, Afonso Andrade e Kevin Freitas

O diretor do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Junior Kadeshi, e o presidente da 51ª edição, Kevin Freitas, participaram, de 22 a 26/05, do FIQ-BH (Festival Internacional de Quadrinhos), de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a maior feira de quadrinhos da América Latina. Na ocasião, Kadeshi divulgou o Salão de Humor e também debateu parcerias e novidades para futuras edições, entre elas, viabilizar um festival de quadrinhos em Piracicaba por meio da experiência do evento mineiro.

“Viajamos até Belo Horizonte para entender como funciona o FIQ-BH para trazer a experiência de lá a Piracicaba. Conversamos com a organização sobre produção de um evento deste porte e agora vamos analisar como colocar em prática”, destaca Kadeshi.

Foi também uma viagem de encontros. Um deles foi com o diretor do FIQ – BH, Afonso Andrade. “Estive reunido com ele para conhecer o festival e a organização, com a ideia de fazermos algo parecido em Piracicaba. Conversei também sobre uma parceria para trazer mostras do Salão para as próximas edições do FIQ”.

A ida a Belo Horizonte ainda proporcionou um encontro importante – Kadeshi conversou com Lor, cartunista premiado no 7º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, de 1980. “Ele ficou muito feliz em saber que o Salão de Humor havia enviado alguém ao evento, e disse que quer muito voltar a participar”.

O diretor do Salão de Humor afirma que a viagem vai render frutos ao histórico salão piracicabano. “Pude conversar com artistas e editoras, com a intenção de fazer pontes entre o Salão de Piracicaba e quem produz quadrinhos no Brasil. Além disso, revi trabalhos de artistas que já fazem parte do Salão há tantos anos, como Gilmar Machado, Evandro Alves, Carol Ito, Lor, Caetano Cury, Thiago Egg, Gabi Borges, Amma, Camaleão, Helô D’Angelo, entre tantos outros que encontramos por lá”, ele finaliza.

Durante cinco dias, o FIQ BH, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu mesas de debates, duelos de HQs, oficinas, rodadas de negócios, sessões de autógrafos com artistas renomados e lançamentos de obras inéditas, além de apresentações artísticas. Segundo a organização, cerca de 45 mil pessoas passaram pelo festival.