Mineiro vence concurso de cartaz do Salão de Humor de Piracicaba
Marco Aurélio Araújo Merlin venceu ao conquistar 57 entre 70 possíveis pontos.
Cartaz vencedor do Salão do Humor de Piracicaba, criado por Marco Merlin Boliche — Foto: Reprodução
O cartunista mineiro Marco Aurélio Araújo Merlin, de Belo Horizonte foi o vencedor do 2º Concurso de Cartazes para escolher o cartaz oficial da 47ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Ele concorreu com 52 trabalhos enviados para o certame promovido pela Associação dos Amigos do Salão Internacional de Humor de Piracicaba e pelo CEDHU, Centro Nacional de Documentação e Pesquisa do Humor Gráfico de Piracicaba, ligado à Secretaria Municipal da Ação Cultural e Turismo (SemacTur). Dos trabalhos iniciais, apenas 10 foram escolhidos pelos jurados desta fase: Sara Pinotti, diretora cultural da AHA; Palmiro Romani, diretor cultural da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba e Eleni Destro, jornalista do Centro de Comunicação Social da Prefeitura de Piracicaba. O
s trabalhos denominados provisoriamente, pela comissão organizadora, de “Boliche”;” Cavaleiro”; “Titanic”, “Palhaço no Engenho”;” Pirueta”; “Palhaço na gaiola”; “Fachada do Engenho”;” Canhão”, “Drone” e “Estátua” foram enviados ao júri de premiação composto pelos artistas Alireza Pakdel, Irã; Cristina Sampaio, Portugal e pelos brasileiros João Paulo Jindelt, Samuel Andrade, Clériston Andrade, Marcelo Magon e Manga. Os resultados foram: primeiro lugar, com nota 10; segundo, nota 9 e o terceiro, 8. Merlin venceu com a obra “Boliche”, conquistando 57 entre 70 possíveis pontos. Em segundo lugar o trabalho intitulado “Cavaleiro’, de Silvano Melo, MG, com 37 pontos e em terceiro, “Palhaço na Gaiola”, de Claudia Kfoury, de Ribeirão Preto.
Cartaz finalista do Salão de Humor de Piracicaba — Foto: Reprodução
O vencedor Marco Merlin é mineiro de Belo Horizonte, artista plástico e cartunista. Desde cedo, seus ídolos foram Laerte, Angeli, Glauco, Fernando Gonsales, Adão Iturrusgarai e outros que lia nas tirinhas dos jornais. “Eu ficava maravilhado com a capacidade de uma narrativa gráfica tão curta ser capaz de provocar riso, e foi daí que nasceu essa paixão pelo humor gráfico. Pessoalmente sou uma pessoa muito séria, sisuda, então fazer tirinhas e cartuns tem sido uma válvula de escape e uma alternativa de interação com as pessoas”, explica o artista.